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Comerciantes e artesãos celebram geração de renda extra ao longo dos trinta dias de festa no Arraiá do Povo

Valorização dos trabalhos artesanais, visibilidade e criação de oportunidades foram alguns dos destaques ressaltados por eles

Publicada em 02/07/23 as 14:27h por Gov Sergipe
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Diversidade de produtos artesanais no Arraiá do Povo | Foto: Jhennifer Laruska  (Foto: Foto: Jhennifer Laruska)

A programação junina do Arraiá do Povo, na Orla de Atalaia, em Aracaju, encerrou neste sábado, 1º. Durante os 30 dias de festa, não faltaram espaços para celebração das músicas, da arte, da cultura e dos trabalhos artesanais sergipanos. Além de levar benefícios à população e aos turistas com uma verdadeira imersão nas raízes e potencialidades sergipanas evidenciadas na Vila do Forró, os festejos promovem geração de renda extra com exposições e comercialização de artesanatos e comidas típicas. 

Torta salgada, caldinho de camarão e escondidinho foram algumas das variedades levadas pela comerciante Crisdarleys Santos ao longo desses dias de festa. “Foi maravilhoso, foi super produtivo, muito divertido. O dinheiro no bolso entrando, o povo enchendo a barriguinha… muita comida boa. Realmente, graças a Deus, deu tudo certo!”, comemora após o alcance dos objetivos. 

Para Karina Alves, integrante do grupo Catadoras de Mangaba e da Rede Solidária de Mulheres, esta foi uma oportunidade de mostrar os seus produtos: geleias de tomate com pimenta, maracujá com manga, além de torta de mangaba e trufa de licor de maracujá. “Esses 30 dias de forró, aqui, foi maravilhoso. Aproveitei bastante, tanto na comercialização quanto no forrozinho, que deu pra aproveitar. Não vejo a hora de passar logo para a gente chegar, novamente, no São João”, ressaltou. 

Maria Francisca, artesã do município de Carmópolis, também enfatizou a importância desse festejo e dos espaços de valorização para os trabalhos artesanais. Com toalhinhas bordadas, macramê, panos de pratos trabalhados, passadeiras, jogos de toalha, tapete e rendendê; ela conta que realizou boas vendas e que a experiência valeu a pena. “Foi muito bom, maravilhoso. A gente vendeu, divulgou o trabalho, divulgou bastante. Já vieram turistas de vários lugares, até estrangeiros já estiveram por aqui e compraram lembrancinhas. Para mim, é muito gratificante”, disse.

Com experiência em cinco edições do Arraiá do Povo, a artesã Claudjane Pereira considera que esta foi uma das melhores em termos de resultado, tendo feito cerca de quatro reposições de bonecas de pano ao longo da programação. “Acho que esse ano tive um lucro mais ou menos de 50% na minha renda, comparado ao ano passado, né? Para mim, foi bem valioso”, afirmou a artesã, que confecciona uma variedade de bonecos, roupas e decoração geral para quartos de bebê. 

Quem também precisou repor o estoque foi Wagner de Oliveira, conhecido como Wagner das Panelas. Ele possui uma pequena olaria, da qual está a frente o mestre artesão chamado Antônio dos Anjos, e trabalha para produzir panelas sergipanas de barro com resistência ao fogo. Trata-se de uma produção familiar, na qual os envolvidos possuem carteira nacional do artesanato e têm origens aracajuanas e de Santana do São Francisco. “A gente vendeu bastante. Eu repus o estoque três vezes lá na loja, além do movimento aqui no Arraiá do Povo. Vi que gerou bastante movimento na rede social, movimento na loja física da fábrica…Aqui, [no Arraiá], acredito que a gente tá na capa da revista”, disse o artesão sobre a oportunidade de exposição no festejo que promove maior visibilidade e confiança dos clientes ao estarem adquirindo os produtos. 

Graça Sampaio, rendeira e representante da Associação de Rendeiras Independentes de Divina Pastora (Asdrin), que também expôs no Arraiá do Povo, conta que não tem nada a reclamar. “Vendo muito bem, as peças saíram bastante, eu não esperava por isso”, disse ela que também possui espaços de comercialização em outros dois pontos da cidade promovidos e apoiados pelo governo: no Oceanário e na Praça Fausto Cardoso, respectivamente. 

Ao longo dos 30 dias, cerca de oito rendeiras se revezaram para marcar presença no espaço dedicado à renda irlandesa de Divina Pastora, na Vila do Forró. O resultado positivo da venda dessas peças, em específico, segundo Graça, fortalece a produção. “Eu amo essa vida de artesã. Quando a gente vende, a gente fica satisfeita, né? Eu tenho certeza que o pessoal associado vai ficar ainda mais, porque as peças deles foram quase todas vendidas, aí já vai receber seu dinheirinho, né?”, contou.

Fonte: Gov Sergipe




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